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“Ano Novo”, por Fátima Rigoni

Quando se inicia um novo ciclo, é comum esperançar. Queremos sempre que o melhor se concretize no novo recomeço, pois então, o ano de 2025 chegou. Mas, será que nos preparamos para este novo ano? É necessário, mesmo, pensar em um recomeço? Tudo tem uma história e a do Ano Novo tem origem em um decreto do líder romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o “Dia do Ano Novo” em 46 a.C., mas foi só recentemente que o dia 1º de janeiro foi considerado o primeiro dia do ano. Até 1751, o ano novo ocidental começava em 25 de março.

Outra curiosidade é que o mês de janeiro deriva ou foi inspirado no nome do antigo deus romano chamado Jano. Ele tinha duas faces, uma voltada para frente e a outra para trás. Podemos dizer que uma face visualiza o futuro e a outra, o passado.

Deixando um pouco de lado a história e as curiosidades, o que gostamos mesmo é de brindar o Ano Novo. Em diversas culturas, é costume comemorar a renovação, buscar energias boas, elaborar novos objetivos, e sonhar sonhos velhos e novos. Tudo regado a alimentos típicos escolhidos para celebrar o momento de reunião em família e amigos. Esta data marca o início de um ano civil. O Ano Novo também é chamado de Novo Ano ou Ano Bom. Vestimos branco, amarelo ou alguma outra cor específica para simbolizar o que desejamos. Ao ver os fogos, agora menos barulhentos por causa das leis que proíbem o uso de fogos de artifício com estampido ou estouro, emocionamo-nos com a chegada tão marcada pelos desenhos iluminados no céu. Prometemos para nós mesmos algumas mudanças, porém, cumprir essas promessas, é outra coisa. O certo é que, faz-se importante pensarmos que podemos recomeçar, refletir o ano que terminou, traçar planos para o ano que está nascendo e esperançar a felicidade. Nova chance chegou, então, “bora” fazer de 2025 o melhor Ano Novo que podemos fazer. Vamos olhar para trás, refletir os acertos e os erros e, em seguida, olharmos para frente, para o futuro, mas não esqueçamos que o que existe verdadeiramente é o presente.

Feliz Ano Novo!

Mestre em Ciência da Educação; especialista em História e Filosofia da Ciência; especialista em Alfabetização e Letramento; e especialista em Ensino de Artes; Fátima Gusso Rigoni é graduada em Educação Artística; professora com experiência de trinta anos; palestrante; coordenadora e professora de cursos com formação continuada para professores e gestores; autora de livros didáticos e de conto; autora de projetos premiados voltados à Educação; e artista plástica.

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