Maior expectativa de vida e menor mortalidade infantil do País estão em SC

A maior expectativa de vida para ambos os sexos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2013, está em Santa Catarina. No estado catarinense, vive-se em média 78,1 anos.  Além disso, os índices apontam maior esperança de vida para as mulheres (81,4 anos) e homens (74,7 anos).

No País, a expectativa de vida subiu para 74,9 anos, apresentando um aumento de 3 meses e 25 dias em relação ao ano de 2012, quando a esperança de vida do brasileiro era de 74,6 anos. Em 10 anos, ou seja, desde 2003, a expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de três anos. Na época, essa expectativa era de 71,3 anos.

Tânia Eberhardt, secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina, comemora os números. “O carro-chefe desses resultados está focado no programa ESF (Estratégia Saúde da Família), que está implantado em 100% dos municípios catarinenses. É no ESF que se faz o trabalho preventivo”, avalia. Ela acrescenta que os grupos de trabalho do ESF levam informações aos pacientes. “É na troca de informações que se promove mudanças de cultura e se obtém resultados”, pondera Tânia Eberhardt.

Outro destaque em Santa Catarina é com relação à mortalidade infantil. O Estado é o que tem a menor taxa do Brasil, com 10,1 por mil nascidos vivos. Para efeito de comparação, a maior taxa foi registrada no Maranhão, com 24,7 para cada mil nascidos vivos. A mortalidade na infância também tem o melhor resultado no estado catarinense, com 28,2 por mil. Para a secretária de Estado da Saúde, isso se deve, em partes, ao Teste do Pezinho em Santa Catarina, o mais avançado do País, e que previne esse tipo de mortalidade. “A maior expectativa de vida e a menor mortalidade infantil são números que refletem um trabalho feito desde a atenção básica até a alta complexidade hospitalar. Temos muito a fazer na saúde pública estadual, mas esses dados nos mostram que estamos trilhando o caminho certo”, avalia a secretária.