Nuvens, montanhas e necessidade de arremeter contribuíram para acidente aéreo em Itapoá
Há quatro meses, no último dia 03 de junho (2024), um acidente aéreo causou a morte dos dois ocupantes de uma pequena aeronave que caiu em Itapoá, na divisa com Garuva. A Polícia Científica de Santa Catarina acaba de concluir a perícia que aponta as causas desse acidente. De acordo com o órgão, o voo ocorria próximo a um bloqueio de nuvens e em uma região montanhosa, o que aliado à necessidade que o piloto teve de arremeter, acabou favorecendo a colisão.
O avião da Beech Aircraft BE-55 decolou às 14h do dia 03 de junho, partindo de Govenador Valadares (MG) a Florianópolis. A previsão era para três horas e meia de voo. No entanto, três horas e quarenta minutos após a decolagem (17h40), o piloto pediu autorização para pousar no Aeroporto de Joinville, mas não obteve êxito no procedimento, arremetendo com a aeronave.
Em seguida, o avião colidiu contra uma montanha em Itapoá. Os dois ocupantes da aeronave -sendo o piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima, de 66 anos de idade; e o empresário Antônio Augusto Castro, de 52 – morreram no local.
A mudança de percurso teve relação com as relações climáticas segundo a perícia. A Polícia Científica concluiu que o piloto não visualizou a pista e decidiu arremeter a aproximadamente três minutos do aeroporto de Joinville. Na sequência, houve o impacto com a montanha.
Por ser uma aeronave sem caixa preta, o laudo é realizado com base nos destroços do avião, além de registros de condições climáticas e de características de voo.
A aeronave era de uma empresa de Belo Horizonte (MG) e apresentava condições de voo. Assim como o avião, o piloto estava com os documentos em dia.
Concluído o laudo, a investigação volta à Delegacia de Itapoá, para continuidade.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também faz a análise desse caso e segue seus trabalhos com foco na prevenção de futuros acidentes com as mesmas características.
FOTO: Grupos de WhatsApp / Arquivo.
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