Presos, novamente, em SC, os suspeitos de adulterar leite

Acusadas de participar de um esquema de adulteração de leite em Santa Catarina, oito pessoas detidas em agosto, durante a Operação Leite Adulterado 2 e, posteriormente, liberadas, foram presas novamente nessa quarta-feira, dia 10 de setembro. A informação foi dada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) nessa quinta-feira, dia 11 de setembro.

O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, de Chapecó, foi quem efetuou as prisões.

Uma empresa com sede em Modaí, no oeste catarinense, é o foco da Operação Leite Adulterado 2. Segundo o promotor da comarca da Cidade, Fabrício Weiblen, o MP pediu que o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) mantivesse as prisões por entender que havia risco de os suspeitos interferirem na produção de provas e depoimentos.

Iniciadas em abril, as investigações abrangem empresas de laticínios, unidades resfriadoras e transportadoras de leite do oeste do Estado. O MP suspeita que funcionários e empresários estejam adulterando o leite destinado ao consumo humano, tornando o mesmo nocivo ao à saúde e reduzindo o seu valor nutricional.

“Pelo que se apurou, eles estavam adicionando soda cáustica, água oxigenada e álcool ao leite”, informou Weiblen. Ainda segundo o promotor, o leite chegou a ser comercializado. “Além de o leite ser vendido em Santa Catarina, foi comercializado no Paraná, em São Paulo e no Rio Grande do Sul”, acrescentou.

O nome da empresa investigada não foi informado, segundo a promotoria, porque os trabalhos ainda não foram concluídos.