Rumos da unificação entre SAMU e Bombeiros são apresentados a secretários
Florianópolis, Palhoça, São José, Criciúma, Araranguá, Joaçaba, Curitibanos, Rio do Sul, Blumenau, Balneário Camboriú, Itajaí, Canoinhas, Lages, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Chapecó já estão com estruturas integradas
A Gerência Estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/SC) apresentou ao secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, nesta terça-feira, 18, indicadores e informações sobre a unificação do Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em Santa Catarina, que envolve a parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.
A ideia foi mostrar, durante café com o secretário da Saúde, além do secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Aldo Pinheiro D’Ávila; e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel João Valério Borges, que o processo de integração, iniciado em julho do ano passado, já está bem adiantado e com bons resultados. “Nos últimos 90 dias, formalizou-se um processo que já trabalhamos desde julho do ano passado, quando começamos a migração das unidades para os quartéis e a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC) assumiu por completo a gestão do SAMU, que antes estava com Organizações Sociais (OSs) e empresas privadas”, descreve o diretor do Conselho de Gestão, Cel. Aldo Baptista Neto. “Estamos, hoje, integrados com uma empresa prestadora de serviços, que é a OZZ Saúde, mas trouxemos novamente para nós essa responsabilidade de gerir o Serviço de Atendimento Móvel em todo Estado”, enfatizou.
Relatório da OZZ Saúde mostra melhoria no tempo médio de resposta a um chamado: 12:48 em 2018, enquanto que em 2017 era de 14:06.
Segundo o coordenador Médico da Gerência Estadual do SAMU, André Motta, que esteve à frente da apresentação, a intenção é criar um relacionamento cada vez mais produtivo entre essas frentes. “Queremos, acima de tudo, um Estado 100% regulado e com diminuição de tempo resposta na saúde. Hoje, a qualidade do paciente que chega a um hospital referência é claramente melhor na maneira de lidar com o trauma, quando o APH realiza esse transporte. Isso é observado até mesmo por quem trabalha na porta de entrada”, analisou.
Tanto a superintendente de Serviços Especializados e Regulação da SES/SC, Karin Cristine Geller Leopoldo, quanto o secretário Acélio Casagrande concordaram sobre o avanço que a proposta aponta. “Esses indicadores são fundamentais e demonstram o quanto estamos trabalhando para diminuir filas e aprimorar atendimentos. O caminho é essa gestão de integração”, refletiu o secretário. “Fortalecemos, assim, os serviços, já que todos trabalham em prol da mesma coisa”, completou a superintendente.
Para o comandante-Geral dos Bombeiros, finalmente, a palavra-chave é equilíbrio. “Acredito que saímos daqui sabendo o quanto se avançou e irá avançar. O povo perceberá esse projeto, do APH único. A ideia é ser um modelo para o Brasil”, concluiu.
Os 16 municípios onde as estruturas do SAMU e dos Bombeiros já estão unidas são: Florianópolis, Palhoça, São José, Criciúma, Araranguá, Joaçaba, Curitibanos, Rio do Sul, Blumenau, Balneário Camboriú, Itajaí, Canoinhas, Lages, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Chapecó.
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