Condenado por latrocínio ocorrido em Itapoá é preso em Joinville
Na tarde desse domingo, dia 10 de agosto, um foragido da Justiça de Itapoá foi preso em Joinville. O homem, de 30 anos, foi abordado pela PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) durante uma ação rotineira no bairro Aventureiro, mais precisamente na rua Coronel Vieira. O fato ocorreu por volta das 15h30min.
Ao consultar o nome do suspeito, os policiais verificaram que ele estava com um mandado de prisão por latrocínio – roubo seguido de morte – em aberto no município de Itapoá.
Ele havia sido condenado no dia 28 de fevereiro deste ano (2014) a 25 anos e 11 meses de prisão em regime fechado por ter matado o aposentado Ubiratan Tibiriçá Eberhardt, de 54 anos, em dezembro de 2006.
O referido mandado de prisão foi expedido em março e tem validade até 26 de novembro de 2033.
Segundo a PM, o suspeito ainda tem várias passagens policiais por porte de drogas e roubo à caixa eletrônico.
O criminoso foi preso e levado a uma delegacia da Polícia Civil em Joinville, de onde partirá para o presídio.
Sobre o crime
Ubiratan Tibiriçá Eberhardt, 54 anos, estava desaparecido desde o dia 21 de dezembro de 2006 e seu corpo só foi encontrado oito dias depois, em 29 de dezembro, numa estada que liga o Centro de Itapoá à Vila da Glória, em São Francisco do Sul. Ele estava enterrado com o rosto desfigurado devido a uma pancada e com sinais de que havia sido amarrado. A família chegou a auxiliar nas buscas, que envolveram policiais de Itapoá, Garuva e Joinville.
Os familiares haviam dado pela falta de Ubiratan depois que ele não apareceu para buscar a neta na manhã do dia 22. Ela iria passar o Natal com ele, conforme haviam combinado. Ao entrar na casa do aposentado, os familiares logo perceberam os sinais de arrombamento e de luta. Eletrodomésticos e o carro dele haviam sido levados.
No dia seguinte, em 23 de dezembro, o suspeito foragido foi preso, já em Joinville, depois de bater o carro roubado da vitima, um Palio vermelho. Ele negou envolvimento com a morte, mas a investigação, mais tarde, apontou que era mesmo ele o autor do latrocínio.
Por fim, a condenação previu um acréscimo na pena, já que se tratou de um homicídio triplamente qualificado. Segundo a Justiça, agravaram a pena os fatos de que a vítima não teve direito de defesa, já que foi amarrada; de que Ubiratan foi torturado; e de que o cadáver foi ocultado.
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