Mais de 70 técnicos trabalham 24 horas para limpar o solo atingido por vazamento de petróleo
Há 25 dias, uma operação especial trabalha na limpeza da área em que houve vazamento de petróleo às margens da rodovia SC-416 em Itapoá. Segundo informações publicadas no Jornal do Almoço da RBS TV, estima-se que uma área de 50m² foi atingida.
O vazamento no oleoduto que leva petróleo para Araucária foi identificado no último dia 22 de maio. A suspeita da Transpetro, subsidiária da Petrobrás responsável pelo trecho alega que o problema surgiu por causa de uma perfuração realizada para furto. Segundo informações apuradas pela RBS TV no dia 24 de maio, o oleoduto já havia voltado a operar à época.
Segundo publicação do G1, o local está isolado, mas é possível ver pontos da vegetação coberta com petróleo. O trabalho dos técnicos é na remoção do óleo que vazou e na instalação de barreiras para evitar que se espalhe, causando ainda mais danos ambientais.
Mais de 70 técnicos da Petrobrás e de empresas contratadas realizam esse trabalho 24 horas por dia. Aproximadamente 20 caminhões hidrovácuos sugam o material do solo, também dando apoio à operação. O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e a Defesa Civil acompanham esse trabalho.
A Petrobrás já foi notificada pelo Ibama, que identificou dano ambiental e segue fazendo relatórios semanais para avaliar as perdas.
A concessionária responsável pelo abastecimento de água na Cidade garante que não há riscos de contaminação do lençol freático, o que vem sendo uma preocupação da população e de quem trabalha no local.
Sobre a suspeita de que a origem do problema tenha sido uma ligação clandestina, a Transpetro alega que isso foi realizado a cerca de 40 metros da rodovia. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Itapoá e um inquérito já está aberto. As investigações, porém, não avançaram, porque é aguardado o resultado da perícia feita pelo IGP (Instituto Geral de Perícias). Tal documento deve identificar se realmente houve furto ou apenas uma tentativa, bem como quando isso ocorreu.
A identificação do vazamento, no dia 22 de maio, ocorreu após técnicos que monitoram o duto perceberem uma diferença na pressão. Além disso, os moradores da região notaram um cheiram forte no local e chamaram os bombeiros.
Segundo publicado pelo G1, a Polícia Civil considera que mesmo que se confirme o furto, não será possível saber quando ele foi feito, já que ele pode ter acontecido há meses e só recentemente ter ocorrido o vazamento.
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