Em 2015, SC já confirmou 673 casos de dengue – nenhum em Itapoá
A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de estado da Saúde de Santa Catarina, divulgou nessa sexta-feira, dia 20 de março, um boletim que confirmou a existência de 673 casos de dengue no Estado durante este ano de 2015. Desses, 552 são autóctones, ou seja, foram transmitidos dentro do estado, enquanto 46 foram importados e 75 estão em investigação para a definição o local de transmissão. Outros 1886 casos suspeitos, incluindo três de Itapoá e três de Garuva, foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo. O município garuvense ainda aguarda o resultado de uma quarta análise suspeita.
No caso dos 552 casos autóctones, as transmissões aconteceram em Itajaí, cidade que enfrenta um surto da doença desde janeiro. Segundo o relatório divulgado pela Dive, a Cidade apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 274 casos por 100 mil habitantes. Os bairros São Vicente e Cordeiros são os que concentram as transmissões.
Já em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, os municípios de Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho e Itapema estão com infestação do mosquito.
Sobre a dengue
Trata-se de uma doença infecciosa febril causada por um vírus, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Como sintomas, apresenta febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pela.
Aquelas pessoas que estiveram nas duas últimas semanas em uma das cidades com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, segundo a Dive, deve-se:
– evitar o uso de pratos nos vasos de plantas, e se usar, colocar areia até a borda;
– guardar garrafas com o gargalo virado para baixo;
– manter lixeiras tampadas;
– deixar os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente caixas d’água;
– evitar plantas como bromélias, pois acumulam água;
– tratar a água da piscina com cloro e limpar uma vez por semana;
– manter os ralos fechados e desentupidos;
– lavar com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo, uma vez por semana;
– retirar a água acumulada em lajes;
– dar descarga, no mínimo, uma vez por semana em banheiros pouco usados;
– manter a tampa do vaso sanitário fechada;
– evitar acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
Clique aqui e confira o relatório completo, divulgado pela Dive/SC no último dia 20 de março.
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