Regiões de Joinville e Meio Oeste voltam ao nível alto de Risco Potencial para Covid-19
A Matriz de Risco Potencial Regionalizado de Santa Catarina, divulgada neste sábado, dia 1º de janeiro, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul) e 2 regiões no nível de risco alto (cor amarelo). Comparando com o relatório divulgado há 15 dias, houve piora nos indicadores da região Nordeste (que contempla Joinville, São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá entre outras cidades) e Meio Oeste. As demais regiões permaneceram estabilizadas.
Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, apesar das coberturas vacinais estarem acima de 70% em todas as regiões, a piora nessa dimensão sofreu influência dos números de casos notificados nos últimos dias a partir da liberação dos dados do Ministério da Saúde, que estavam represados por conta do ataque hacker.
Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão (Rt), apenas a região Meio Oeste foi classificada no nível alto. As demais seguem no nível moderado.
Na capacidade de atenção, a região Nordeste foi classificada no nível grave (ocupação de 41%), a Oeste foi classificada como nível alto (ocupação de 21%), enquanto as demais foram classificadas no nível moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%.
Por fim, a dimensão gravidade, que mede a taxa de óbitos por Covid-19 e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sofreu influência do aumento no número de internações e registro de óbitos nos últimos 15 dias, classificando a região Carbonífera no nível grave e as demais no nível alto.
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Esses resultados da Matriz de Risco Potencial Regionalizado devem ser analisados com cautela devido ao ataque sofrido pelo Ministério da Saúde no dia 9 de dezembro e que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nível federal que realizam o monitoramento da Covid-19. Esses sistemas são utilizados por todos os municípios para registro de casos leves, hospitalizações e óbitos de Covid-19, bem como para registro de doses de vacinas. O acesso aos dados retornou na última semana, e muita das análises podem ter sofrido influência desse represamento.
O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema SIPNI online também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municípios registrem todas as doses aplicadas. A SES solicitou a todos os municípios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SI-PNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando ele retornar.
O principal objetivo da Matriz é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
Da Assessoria de Comunicação da SES (Secretaria de Estado da Saúde) de Santa Catarina, com adaptação da Tribuna de Itapoá.
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