Polícia Ambiental orienta para os cuidados com os fogos de artifício nas festas de fim de ano
Com as festas de fim de ano, vêm também as queimas de fogos de artifícios. O ritual exige cuidados para quem vai manusear ou presenciar os fogos e com os animais de estimação, que podem ter ataques de pânico com a luminosidade e o barulho.
Para as festas, o subcomandante operacional da Polícia Militar Ambiental de Florianópolis, major Marledo Egídio Costa, recomenda que os fogos sejam disparados em locais abertos e sem qualquer tipo de obstáculo. “É prudente evitar centros urbanos com edifícios, locais que tenham fios de alta tensão, que podem, de alguma maneira, causar qualquer transtorno à vida da sociedade naquele momento”.
Nas praias, locais mais comuns das festividades, também devem ser tomados cuidados com o fluxo de pessoas. Os fogos normalmente são soltos por barcas em alto mar, mas podem ser comprados explosivos mais fracos em várias lojas do comércio. Caso a pessoa queira disparar um desses, deve ser feito em um ambiente que não tenha algomerados e que estejam a uma distância segura do artefato. “Deve estar bem direcionado para que não atinja grupos de pessoas e a qualquer tipo de local que possa causar um prejuízo maior”, afirma o major Marledo.
Os animais de estimação são os que mais sofrem com a queima de fogos, a grande luminosidade e os barulhos estrondosos podem causar pânico. Muitos ficam com tremedeiras, choram e podem fugir de casa, procurando um lugar mais seguro, caso estejam próximos do foguetório. Nesse caso, o major recomenda que as pessoas coloquem os animais em um ambiente fechado, onde eles se sintam seguro.
Se não for possível achar um lugar isolado para o animal, dá para protegê-lo com chumaços de algodão. Um dos principais fatores que causam o medo neles é a audição sensível, colocar pequenos pedaços de algodão alivia o barulho e não machuca os animais. Também é recomendado o uso de sedativos para casos mais sérios, mas deve ser feito sob supervisão de um veterinário.
Caso estejam em casa com seu animal e ele tenha ataques de pânico, a recomendação da Polícia Militar Ambiental é de confortá-lo em um lugar que ele não seja afetado pela luminosidade e o barulho e nunca deixar o animal sozinho durante esses momentos.
Da Secretaria de Estado da Comunicação de Santa Catarina com adaptações da Tribuna de Itapoá.
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