Coral Vozes da Babitonga inicia sua segunda fase

Desde a última sexta-feira, dia 29 de julho, o Coral Vozes da Babitonga já ensaia nesse seu segundo ano e segunda fase do Projeto, que foi aprovada pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e tem o patrocínio do Porto Itapoá.

Após um novo processo de seleção, 13 novos integrantes passaram a fazer parte do Coro, que agora somam 53 coralistas.

Inicialmente, todos se apresentaram, a maioria falando da grande satisfação em participar do projeto e dando boas vindas aos novos, que falavam de suas expectativas em relação ao Grupo, já bastante conhecido em Itapoá e região.

Em seguida, Nena (Luci das Costa Kirinus), coordenadora geral do Coral Vozes da Babitonga, contou que já há três apresentações do Coral agendadas para este segundo semestre de 2016 e outras devem ser confirmadas em breve. Logo, as datas e locais dessas apresentações serão divulgadas.

O maestro Rafael Daniel Huch começou seu ensaio, apresentando os tipos de voz presentes em um coral, em um momento que contou com a participação de todos, mas foi voltado principalmente aos novos integrantes.

Após o aquecimento de voz, com exercícios e explicações acerca da respiração, um ensaio básico de duas canções foi realizado.

Houve também uma arrecadação de alimentos não perecíveis por parte dos coralistas à APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Itapoá, que teve sua sede arrombada em meados do mês de julho, ocasião em que levaram, inclusive, os mantimentos a instituição.

À Tribuna de Itapoá, Patrícia Dall Onder, analista de Sustentabilidade do Porto Itapoá, falou da importância de projetos como o Coral Vozes da Babitonga para o terminal portuário. “Uma das missões do Porto é estimular o desenvolvimento local. Ao estimular e apoiar projetos com um cunho cultural, como é o Coral Vozes da Babitonga, cumpre com esse objetivo. Se nós temos essa possibilidade de ajudar e apoiar, por que não? Por que não dar esse apoio e tornar Itapoá mais culta e mais participativa neste segmento”, explica.

O maestro Rafael Daniel Huch explicou à reportagem, o que espera dessa nova fase do Coral que está iniciando. “O Coral entra em uma nova formação, mas já tem um grupo de base, que já passou por todo o processo durante um ano. Então, fica mais fácil o trabalho uma vez que os novos estão se integrando a esse grupo de base. Apesar dos novos integrantes precisarem de toda a assistência e entender de tudo o que acontece, mas é mais fácil aprender não só comigo, maestro, mas também com o colega do lado, que já passou por esse processo”, conta.

Helmuth (Mutti) Kirinus, proponente do projeto, também explicou à Tribuna de Itapoá, sua expectativa em relação à continuidade do Coral. “Através do Porto de Itapoá o projeto conseguiu 26% do valor necessário para sua execução. Com esse valor, o projeto pôde reiniciar suas atividades sem uma interrupção maior do que a já prevista no cronograma, mas não podemos esquecer que ainda precisaremos dos 74% restantes. Temos o compromisso do Porto Itapoá, fielmente cumprido até o momento, da manutenção deste projeto como sua prioridade via incentivo fiscal. Enquanto Coro, espera-se, além do seu amadurecimento musical, também uma promoção desta arte, não mais como um evento pontual, mas sim de continuidade, fazendo parte da vida da comunidade, como deveriam ser todas as atividades culturais para que possam gerar o acréscimo cultural e o lucro social que são inerentes a elas”, conclui o professor Mutti.

Confira as fotos e uma edição em vídeo relacionados ao primeiro ensaio dessa nova etapa do Coral Vozes da Babitonga.