Segundo publicação do colunista Jefferson Saavedra no site NSC Total, o aval para a obra estimada em R$ 324 milhões que permitirá aos terminais portuários de São Francisco do Sul e Itapoá receberem embarcações de maior porte deve ser dado ainda neste mês de fevereiro, mais precisamente no dia 21. Trata-se de um modelo inédito de investimento, pois além de permitir acesso de navios cargueiros de maior porte aos dois portos da Baía da Babitonga, parte dos sedimentos que serão retirados do fundo do mar será utilizada no alargamento de praias em Itapoá. Essa será a primeira vez que a areia removida de um desassoreamento de canal portuário no Brasil será reutilizada para recomposição de orla.
O modelo de financiamento da obra também é algo inédito. O Porto Itapoá bancará as obras e será ressarcido posteriormente com descontos em suas tarifas portuárias. O edital de licitação, por sua vez, será de responsabilidade do Porto de São Francisco do Sul. Estima-se a remoção de cerca de 12,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos, com metade disso sendo destinado ao alagamento da orla de Itapoá. A previsão de duração da obra é de dez meses, contados a partir da assinatura da ordem de serviço.
Essa dragagem vem sendo esperada há muito tempo, tendo o seu processo de licenciamento ambiental pelo IBAMA iniciado há cerca de dez anos, em 2015, apesar da liberação ter saído apenas em setembro do ano passado. Foi também em 2024 que o Ministério dos Portos e o Governo de Santa Catarina chegaram a um acordo sobre o modelo de financiamento das obras, que já deveria ter sido assinado antes da virada do ano, mas foi adiado. E é essa assinatura que está prevista para ocorrer no próximo dia 21 de fevereiro.
Atualmente, o calado do canal da Baía da Babitonga tem 14 metros de profundidade, o que permite a atracação de navios de até 336 metros de comprimento. A dragagem o aumentará a profundidade do acesso aos Portos locais para 16 metros. Com isso, navios de até 366 metros de comprimento poderão acessar os dois terminais portuários contemplados, abrindo ainda a possibilidade de que embarcações maiores do que isso possam acessar os portos de São Francisco do Sul e Itapoá futuramente.
Em junho do ano passado, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), comentou os aspectos econômicos e turísticos envolvidos nesse processo de dragagem. “É uma forma de ter o investimento e descontar na própria tarifa que o Porto [Itapoá] vai gerar. E também, de tabela, vamos engordar a praia de Itapoá. Então, vai sair uma praia, um alargamento de praia. Vamos dar vida para o turismo e para o crescimento da nossa querida Itapoá também”, disse o governador.
Com informações do NSC Total e da Rádio Secom SC.
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