FOTO: Porto Itapoá / Divulgação.
Fruto do plano de investimento de uma gingante do ramo agroindustrial, um novo porto está a caminho de Itapoá. Trata-se do terminal portuário da Cooperativa Coamo que se encontra em fase de licenciamento ambiental desde o mês de junho deste ano (2024). A demanda está em análise pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina) e, aprovado, a próxima etapa será a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental.
Durante o evento da premiação “Melhores do Agronegócio 2024” promovido pela “Globo Rural” no final do último mês de novembro (2024), José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, cuja sede fica em Campo Mourão, no Paraná, comentou sobre esse planejamento para o terminal marítimo no município itapoaense. A área fica próxima ao Porto Itapoá, que já opera na cidade desde 2011.
De início, o terminal portuário da Coamo – que é a maior cooperativa agrícola da América Latina – terá quatro píers de atracação, com 450 metros de área de frente para o mar e calado de 18,5 metros. Ele deverá contar com quatro operações: grãos, fertilizantes, combustíveis líquidos e GLP. Estima-se um investimento de R$ 1 bilhão.
A expectativa é que no auge de sua operação, o novo porto – da modalidade TUP (Terminal de Uso Privado) – possa movimentar 10 milhões de toneladas por ano.
Itapoá tem localização considerada estratégica para operações portuárias e isso foi levado em consideração pela Coamo, que conta com 115 unidades de recebimento instaladas em 75 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Em 2023, a receita global da cooperativa foi de 30,3 bilhões.
FOTO: Porto Itapoá / Arquivo.
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Infelizmente o aumento de arrecadação que o porto trouxe e que deve aumentar com o segundo porto não se reflete nas melhorias para a população em geral. Dizem que a prefeitura arrecada milhões em impostos dos portos. Para onde vão esses recursos? Por que não se nota uma melhoria nos serviços públicos oferecidos ao públicos na mesma proporção do aumento dos recursos?
Frequento Itapoá desde 1989. Pensava em morar lá depois de aposentado. Mas desisti, vendo as condições de infraestrutura que a cidade oferece. Tudo é precário.Depois da instalação do porto, algumas coisas melhoraram, tipo, fornecimento de água, luz e internet. Outras, continuam precárias. Poucas ruas asfaltadas, sem hospital, ruas estreitas, sem local para estacionar, principalmente na orla. A única avenida que existia, foi totalmente desfigurada, com poucos locais para estacionar.
Fala-se de impacto ambiental, mas é o impacto humano? Junto com os portos a quantidade de gente se mudando pra Itapoá é algo fenomenal, condições péssimas de moradia pra todo esse contingente de trabalhadores, sem investimento em saúde, sem um hospital tudo depende de Joinville, pra internação para exames e para especialista, a cidade não tem nada nesta área, e a quantidade de caminhões estacionados nas ruas?? Isso que se diz ter lei que proíbe o estacionamento de caminhões em vias públicas, o que adianta se não tem fiscalização e nem multa?; virou terra de ninguém, tem ruas intransitável com caminhões dois dois lados da rua, quero ver agora na temporada como será?? Sem contar os buracos gigantescos que estes veículos fazem e quando passa o trator, não resolve ou não consegue passar porque o caminhão está estacionado.
Alguém está ficando rico, muito rico as custas das belezas da cidade. Como sempre os moradores quem paga a conta, com certeza.
Será muito importante para cidade e para o Estado de Santa Catarina.
A iniciativa privada continua bem a frente do poder público. Esse, geralmente se arrasta no atraso e na burocracia.
Mas, apostamos no bom senso dos políticos para que não atrapalhe e faça direito o que lhe compete.