FOTO: Fátima Gusso Rigoni / Arquivo pessoal.
O presente texto trata do relacionamento geracional da comunicação e da aprendizagem entre jovens e idosos.
Sendo a EJA (Educação de Jovens e Adultos) uma modalidade de ensino que tem, como foco, jovens maiores de 15 anos, certamente se caracteriza como educação para pessoas com experiências diferenciadas de vida e de trabalho, composta por diversas gerações que não tiveram a oportunidade de se inserirem ou continuarem na educação escolar. Essa modalidade de ensino objetiva a educação continuada para a vida, ampliando a participação de homens e mulheres na vida social, cultural, política e econômica. Os alunos inclusos na EJA têm grande diversidade cultural, envolvendo questões de religião, região, etnia, linguagem, gênero, idade, e dentre outros, a geracional como já mencionado. A heterogeneidade na Educação de Jovens e Adultos reflete nos diferentes níveis de comunicação e, consequentemente, na construção do conhecimento, nas experiências de vida, na bagagem cultural e na aprendizagem. Nesse contexto, a EJA possui alunos e alunas com posicionamentos diferentes diante da escola, da cultura, das linguagens, do pensamento, do conhecimento, dos objetivos e dos saberes construídos através do tempo e das experiências vividas. Os jovens já são reconhecidos como uma faixa etária presentes na EJA e eles buscam um espaço diferenciado para suas necessidades. Portanto, a questão geracional interfere em muitas conjunturas, dentre elas, a da linguagem e a da autoestima, dimensões que têm influência na comunicação e no processo de aprendizagem. Vemos isso nitidamente na forma de se vestir, falar, nas opções musicais, gestos, etc. A presença de alunos jovens e idosos em um mesmo espaço é fato e consiste em um desafio para o professor, assim como para esse público, porém, como afirma GOUVEIA & SILVA (2015) “esse convívio também pode trazer benefícios para todos os envolvidos, principalmente quando se realiza uma prática educacional dinâmica que estimula o diálogo e a troca entre as gerações”.
Vale à pena considerar pensar nisso também no convívio entre jovens e idosos dentro dos lares, das igrejas, enfim, na sociedade, pois sempre haverá troca de conhecimentos, cultura e valores que podem possibilitar além de uma convivência mais saudável, uma formação mais humanizadora.
Todos têm muito a acrescentar.
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