FOTO: Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina / Divulgação.
Por volta das 21h40 dessa sexta-feira, dia 11 de setembro, o Corpo de Bombeiros Militar de Itapoá foi acionado para o atendimento de uma ocorrência de incêndio em residência na Rua 1920, balneário Palmeiras. Segundo informações publicadas pelo site “O Município”, de Joinville, a casa é do ex-militar que responde pelo homicídio de Sonia Regina Barbosa da Silva, de 40 anos.
Os bombeiros se dirigiram até o local com um caminhão ABTR (auto bomba tanque resgate) onde constataram que o fogo já estava em fase de desenvolvimento e tinha tomado todas as peças da casa.
Foram utilizados 4 mil litros de água para extinguir as chamas e mais 500 litros para o rescaldo.
Não houve vítimas, já que a casa se encontrava vazia no momento do incêndio. De acordo com os bombeiros, as causas do fogo ainda não foram identificadas. A Polícia Civil não descarta a hipótese de que tenha sido um ato criminoso.
RELEMBRE O CASO QUE CHOCOU A COMUNIDADE ITAPOAENSE
No último dia 07 de agosto, Itapoá ficou chocada com um ato violento que vitimou duas mulheres, sendo que uma delas infelizmente veio a óbito.
Na tarde daquela sexta-feira, Sonia Regina Barboza da Silva, de 40 anos, moradora do bairro Itapema do Norte, foi visitar sua filha, Evelyn Regina Martins, de 19, que mora no balneário Palmeiras. De acordo com familiares das duas, o vizinho e militar reformado das Forças Armadas, José Gonçalves de Lima, de 47 anos, implicou com elas. “Nunca houveram brigas. A Evelyn só seguia a vida dela. Sei lá o que ele tinha, porque toda vez que o neném chorava, ele se incomodava. Qualquer coisinha, ele se incomodava. No dia do ocorrido, elas saíram e ele começou a cuspir no chão, a encarar. Foi aí que houve a primeira e única discussão. A gente nem conhece ele”, garante Jessica Martins, irmã de Sonia e tia de Evelyn.
Nessa discussão, segundo familiares das vítimas, teriam ocorrido ameaças de morte por parte do militar, quais motivaram a ida de mãe e filha à Delegacia para o registro de um boletim de ocorrência. Quando voltaram à residência, entre o fim da tarde e o início da noite, o vizinho invadiu o imóvel atirando. Contra a mãe, acertou pelo menos dois tiros (confirmados pelo IML) no peito e na cabeça. Ela não resistiu aos ferimentos e entrou em óbito ainda no local. Moradores da região que preferem não se identificar alegam ter ouvido outros disparos. Não satisfeito, o homem também tentou atirar contra Evelyn, a filha de Sonia, mas a arma falhou (talvez por falta de balas). Então ele passou a agredir a jovem com coronhadas. Ela precisou ser socorrida por outros vizinhos, os quais foram até o imóvel após ouvirem os disparos. Após os primeiros atendimentos em Itapoá, a filha de Sônia foi encaminhada ao Hospital São José, em Joinville. O assassino e agressor deixou o local do crime logo após a ação, levando consigo a arma, um revólver calibre 38, montado em uma moto e sem capacete.
Para Cleberson Barboza, outro irmão de Sonia e tio de Evelyn, o caso deveria ser encarado como feminicídio e a justiça ser feita. “Ele passou por uma criança e disparou várias vezes seu revólver. Acertou minha irmã fatalmente. Minha sobrinha, que estava com um bebê de 10 meses no colo, desviou de balas que foram disparadas na sua direção. O algoz foi atrás dela e tentou terminar o duplo feminicídio. Meu sobrinho de cinco anos tentou acordar sua mãe já sem vida no chão. Uma cena que o assombrará para toda a vida. A dor e desespero assolou várias famílias”, considera. Cleberson não entende quem tenta encontrar uma justificativa para o ocorrido. “Os alvos eram mulheres indefesas. Passado o tempo de flagrante, ele se apresentou à Polícia. Como o juiz havia negado o pedido de prisão preventiva, ele, mesmo confesso, foi liberado e saiu pela porta da frente. Num país em que o pior crime que existe não prende, mas roubo e porte de drogas prendem imediatamente, só nos resta nos esconder e rezar”, conclui.
PROTESTO PEDIU POR MAIS SEGURANÇA E QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA EM RELAÇÃO AO CASO SONIA
Um protesto pedindo por mais segurança e justiça em relação ao caso ocorreu na tarde do último dia 22 de agosto. A família explicou que todos os cuidados possíveis em relação à pandemia foram tomados pelos que participaram.
A todos os familiares, amigos e conhecidos de Sonia, restaram as boas lembranças de alguém sempre disposta ajudar todo mundo e a incerteza quanto ao futuro sem sua companhia.
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