Jovem morre afogado nas imediações da Primeira Pedra em Itapoá
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Itapoá, um jovem banhista nadava na Primeira Pedra de Itapoá, em Itapema do Norte, pouco após às 09h deste sábado, dia 19 de janeiro, quando acabou mergulhando no mar e desaparecendo em seguida. Os guarda-vidas imediatamente iniciaram as buscas, solicitando apoio do Corpo de Bombeiros local e de Itajaí a fim de que o Helicóptero Águia também fosse acionado.
O Coordenador de Praia do Corpo de Bombeiros Militar local se deslocou até a Primeira Pedra, verificando que ele mergulhava atrás das pedras em local de pouca visibilidade.
De acordo com populares, após o mergulho a vítima apareceu de barriga para baixo e logo desapareceu novamente. Com essa descrição, os bombeiros acreditam na hipótese de ele ter sofrido um trauma ao mergulhar no local, que é perigoso por causa da grande quantidade de pedras.
As buscas envolveram os coordenadores de praia dos bombeiros, os guarda-vidas civis e civis com embarcações, também foi acionado o Auto Socorro de Urgência (ambulância) dos bombeiros, o Helicóptero Águia 1 da Polícia Militar e uma moto aquática de Itapoá.
Com o auxílio das embarcações, os civis conseguiram encontra a vítima por volta das 10h20, utilizando a rede de pesca. Rapidamente, foram iniciadas as manobras de RCP (Reanimação Cardio Pulmonar) e o posterior encaminhamento para o Helicóptero Águia que já estava no local. A vítima foi conduzida ao PA (Pronto Atendimento) de Itapoá, onde os procedimentos de reanimação foram realizados até 10h35, quando foi declarado o óbito do jovem.
Mais tarde, populares divulgaram que o nome do rapaz é Alex Augusto, de 21 anos, natural de Medianeira (PR) e morador de Itapoá.
Bombeiros alertam para o perigo das pedras e costões
Segundo divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina do 7º Batalhão, que coordena as atividades de salvamento das praias entre Itapoá e Itajaí, tratou-se da terceira pessoa que perdeu a vida nas imediações de pedras e costões durante esta Operação Verão 2018/2019 nessas praias. Isso representa quase metade de todos os óbitos por afogamento atendidos pelo Batalhão. “Levando em consideração o número de pessoas que circula por esses locais em comparação às praias, podemos observar como tais ambientes são perigosos. Ambientes desse tipo são extremamente perigosos e a população insiste em passar por esses locais”, divulgaram os bombeiros.
Os dados de afogamento de Santa Catarina demonstram que os afogamentos em costões são de grande letalidade, sendo aproximadamente quatro vezes mais letais do que os que ocorrem em outros locais das praias.
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